sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Manoel Jr. nega agir como “advogado” de Cunha e defende Wellington Roberto: “Ele se defendeu”


O deputado federal Manoel Júnior (PMDB) comentou nesta sexta-feira (11) sua participação como membro substituto no Conselho de Ética da Câmara Federal que vem se reunindo para decidir o futuro político do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB). Ele garantiu que votará pela admissibilidade de representação do peemedebista, mas não com a perda de mandato, e sim, com censura pública escrita.

“Eu não estou na Comissão na condição de advogado de Eduardo Cunha. O Conselho de Ética não é um Tribunal de Inquisição, é de responsabilização política, seja com perda de mandato, censura pública. Não tem provas materiais de que Cunha recebeu recursos do petrolão. Eduardo Cunha não tem contas na Suíça, é beneficiário de um trust”, explicou.

Ele também partiu em defesa do deputado federal Wellington Roberto (PR) envolvido em uma confusão no Conselho de Ética com o petista Zé Geraldo.

“Ele (Zé Geraldo) veio com piadas, tachando o deputado Wellington de bagunceiro e levantou o braço. Wellington só fez revidar, se defender de acusações descabidas e inverídicas. Foi um momento constrangedor para o Conselho”, disse.

O parlamentar prometeu que analisará todos os documentos de acusações e a defesa que será apresentada pela presidente Dilma Rousseff (PT) para tomar sua posição em relação ao pedido de impeachment contra a petista.


“Temos que ter clareza, correção e isenção para o julgamento. O único lado que precisamos tomar é o do Brasil, vamos escutar as ruas, os componentes técnicos e a defesa da presidente. Vou escutar o partido, os eleitores, ver o que está no papel e a defesa da presidente durante os trabalhos da Comissão, mas o meu voto será de acordo com a minha consciência”, garantiu.

Noticias da Hora Com Blog do gordinho 

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